sábado, 17 de julho de 2010

Marcha dos alienados



Marcha dos alienados

Lenvanto cedo e com o mesmo desejo,
saio na rua não sei se volto,
é tudo tão banal e desagradavel,
as pessoas passam mal humoradas,
sem expectativa de vida,
sem a coragem de sorrir,
seguindo seus padrões,
sem reclarmar,
sem se manifestar,
apenas andam de cabeças baixa,
não reconhece seu esforço,
apenas faz o que lhe ordenam,
marchando como zumbis,
logo depois entendo,
esses seres são apenas
as marionetes do sistema,
não pensam,
não falam,
não veem,
não fazem.


Ruinas Poéticas

domingo, 11 de julho de 2010

Finais de semana vazios.

Meus pés são o autor de seus próprios passos,
caminhando sozinho apenas o som de um andar solitário,
que antes seguia o som de outros passos,
mas agora me encontro perdido em meio a solidão.

Desde então eles chegaram,
me torturam, e as lagrimas insitem em cair,
não sou dono das minhas reações,
mas elas estão presentes em todos os momentos,
que piso por onde passamos.

Um dia de sol se tornando um dilúvio ,
me seguro nas lembranças que me espacam,
sou refém das suas fotos,
na beira desse lago que mais parece uma abismo,
onde não enxergo a verdade.

Domingos vão estar mais vazios,
as noites em claro me adoece,
desejos já não se desejam mais,
e meus olhos observam parados o horizonte.

Não sei como resistir,
a realidade tem descido como um veneno garganta abaixo,
nem amigos tem me dado este antidoto,
devo esperar que o tempo me cure
e que os finais de semanas sejam mais completos.
enquanto isso, só perguntas sem respostas.